“Reduziro consumo de calorias poderia ajudar o cérebro, mas fazer isso simplesmentediminuindo o consumo de alimentos pode não ser a melhor maneira de ativar essaproteção. É provavelmente melhor alternar períodos de jejum, em que você ingerepraticamente nada, com períodos em que você come o quanto quiser [melhor nãocomer ‘o quanto quiser’, mas o suficiente]”, disse Mark Mattson, líder do laboratóriode neurociências do instituto, durante o encontro anual da Associação Americanapara o Avanço da Ciência, em Vancouver. Segundo ele, seria suficiente reduzir oconsumo diário para 500 calorias, o equivalente a alguns legumes e chá, duasvezes por semana, para sentir os benefícios.
SegundoMattson, em humanos que praticam o jejum, houve inclusive benefícios contra aasma. “A restrição energética na dieta aumenta o tempo de vida e protege océrebro e o sistema cardiovascular contra doenças relacionadas à idade”, disseMattson.
Aequipe de pesquisadores pretende agora estudar o impacto do jejum no cérebrousando ressonância magnética e outras técnicas.
Emlivros como Conselhos sobre o Regime Alimentar e Conselhos sobre Saúde (ambosda CPB, www.cpb.com.br), há mais de cem anos, Ellen White recomenda o jejumcomo um aliado da saúde física. Ela diz: “A intemperança no comer é muitasvezes a causa da doença, e o que a natureza precisa mais é ser aliviada daindevida carga que lhe foi imposta. Em muitos casos de doença, o melhor remédioé o paciente jejuar por uma ou duas refeições, a fim de que os sobrecarregadosórgãos digestivos tenham oportunidade de descansar” (Conselhos sobre RegimeAlimentar, p. 189).
Fonte:Medicina Natural (texto adaptado)