Desde crianças ouvimos a expressão "rir é o melhor remédio". Mas este conceito nunca foi tão levado a sério como nos últimos tempos. O riso agora é considerado terapia, comprovada por estudos médicos e com resultados surpreendentes.
Na verdade, nem tão nova assim. A risoterapia como método terapêutico existe desde a década de 60. Quem assistiu ao filme Patch Adams sabe bem a história. O americano Hunter Adams, conhecido como Patch Adams, já implantava o método em hospitais e escolas desde a sua época de estudante. Era comum vê-lo atender seus pacientes com nariz vermelho ou peruca de palhaço.
Partidário da eficiência do método é o médico clínico-geral e homeopata Eduardo Lambert, especializado em terapias sistêmicas e autor do livro Terapia do Riso – A Cura pela Alegria, da Editora Pensamento. Ele considera o riso uma terapia complementar que auxilia na melhoria do estado emocional e orgânico das pessoas, em pacientes dos mais diferentes tipos de enfermidades. "As pessoas já sabem deste fato. Tanto é que até dizem: fulana ou fulano já está melhorando, pois já está até rindo", comenta o especialista.
Cientificamente, Eduardo considera o riso um grande estimulador. É o riso o responsável por mandar a ordem para o seu cérebro, através do hipotálamo, que sintetiza as endorfinas, mais precisamente as betaendorfinas. Essas substâncias, que são produzidas nos momentos de bom humor e consequentemente do riso, são analgésicas, similares às morfinas, mas com potência cem vezes maior.
"O simples esboçar de um sorriso, o riso ou uma gargalhada bem gostosa – e quanto mais intensa melhor – cria uma onda vibratória que propicia de imediato um relaxamento corporal que se estende para todo o corpo, dando uma sensação de bem-estar físico, mental e emocional. Protege ajudando a nos prevenir de várias enfermidades."
Fonte: Cyberdiet