Trazidos dos Estados Unidos para o Brasil na década de 30, os absorventes descartáveis logo se tornaram utensílio imprescindível para as brasileiras. Desde então, o consumo só aumentou. No entanto, o impacto ambiental causado por esses itens aparentemente inofensivos podem ser grandes.
Após descartados os absorventes podem levar até cem anos para se decompor. Considerando que cada mulher usa cerca de 10 mil deles durante sua vida fértil, é possível ter uma dimensão dos estragos que um utensílio tão simples e prático pode causar.
Além da preocupação com o meio ambiente, o processo industrial pelo qual os absorventes passam podem deixar resíduos que causam danos à saúde feminina.
Existem soluções para esse problema e ela está no exemplo dado por avós, que viveram antes da popularização dos absorventes descartáveis. As antigas toalhinhas tomaram novas formas e hoje são comercializadas no Brasil com o nome de absorventes ecológicos.
A praticidade alcançada por algumas empresas, como a aBiosorventes, por exemplo, pode ser comparada aos utensílios populares. A estética e o modo de usar dos modelos ecológicos são equivalentes aos dos descartáveis com abas. A grande diferença está no descarte ocorrido em longo prazo.
Os modelos ecológicos são fabricados com algodão antialérgico e chegam a durar de seis a dez anos, dependendo do cuidado com a lavagem. Seu uso é simples e o cuidado após o uso também. Conforme indicações da fabricante aBiosorventes, a higienização deve ser feita primeiramente com água. Após permanecer de molho por algum tempo, pode ser adicionado sabão de coco à água. Feito esse processo o absorvente estará praticamente limpo e pronto para o uso novamente.
O ideal é que cada mulher tenha de seis a doze absorventes desse tipo para poder suportar sem problemas todo o fluxo menstrual. Quando eles chegarem ao limite de uso e forem descartados esses utensílios levarão apenas um ano para se decompor no solo.
Outra alternativa, bastante famosa principalmente nos Estados Unidos, são os coletores menstruais. Feito de silicone, o utensílio tem formato de taça, substitui o uso do absorvente e pode ser reutilizado por aproximadamente dez anos, dependendo dos cuidados tidos com a sua higienização. No Brasil existem diversas marcas que comercializam o coletor menstrual, mas a mais famosa delas é a Miss Cup.
FONTE: http://www.ciclovivo.com.br