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Planta sucuuba é a cura do câncer que vem da Amazônia

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Segundo o IBGE, o câncer é a segunda maior causa de mortes no Brasil - sendo responsável por 15,6% dos óbitos -, perdendo apenas para doenças cardiovasculares (como infarto e hipertensão).

O Relatório Mundial do Câncer 2014, da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima que o número de novos casos pule de 14 milhões em 2012 para 22 milhões em 2030, ou seja, um aumento de quase 50%.

Por trás desses assustadores números, estão os principais fatores de risco do câncer: alimentação, cigarro e álcool.

Com todo o avanço da medicina, a cura do câncer ainda não foi descoberta.

Estranho, não?

Por que os poderosos laboratórios com seus cientistas muito bem pagos ainda não descobriram a cura desse mal que mata por ano milhões de pessoas em todo o mundo?

O fato é que há muita gente lucrando com o câncer.

A nosso ver, a cura do câncer está na natureza.

E não é apenas uma cura, e sim várias.

Uma delas vem de uma planta muito comum na Amazônia: a sucuuba (himatanthus sucuuba), também conhecida como sucuba, janaguna, janaúba, dona-joana, leiteira, raivosa, jasmim-manga, sabeú-una, tiborna, angélica da mata e banana de papagaio.


A sucuuba (Himatanthus sucuuba) é uma árvore de grande porte, nativa da região Amazônica, que fornece madeira para a construção civil e carpintaria. 

É uma espécie latescente (com látex no tronco), de tronco ereto e casca rugosa. 

Possui folhas glabras, coriáceas e de margens inteiras. As inflorescências estão dispostas em cimeiras terminais com poucas flores, grandes e brancas e os frutos são geminados em forma de duplo folículo contendo sementes aladas.
Na medicina popular, o látex e as folhas são utilizados como antitumoral, antifúngico, antianêmico, vermífugo e no tratamento de gastrites e artrites. 

A infusão feita a partir da casca do caule tem sido usada para tratamento de tumores, furúnculos, edemas, artrites e ainda como vermífugo e laxativo.

O uso da sucuuba para tratar câncer e outras doenças, como gastrite e úlcera estomacal, normalmente é feito consumindo o látex, extraído do tronco da planta.

Esse látex e chamado de "leite de sucuuba" ou de "janaguna".

Mas pode-se também consumir o chá ou a infusão das folhas.

O sucesso desse tratamento é tão grande que já existem "espertinhos" vendendo o leite falsificado da sucuuba pela internet.

Por isso tenha muito cuidado se quiser usar esse produto.

Pesquise bem para encontrar um fornecedor honesto.

A obtenção do “leite de sucuuba” é feita retirando-se 10×30 cm de casca do tronco e aparando-se o látex com auxílio de uma colher com água. 

Vai-se colocando em uma garrafa de um litro até que a mistura látex e água resulte numa sedimentação esbranquiçada com cerca de 1/3 da garrafa. 

A mistura deve ser mantida em ambiente bem frio.

As raras pesquisas científicas feitas com a sucuuba revelaram a presença, dentre outras substâncias, dos ácidos confluêntico e metilperlatólico.

E são esses ácidos os grandes responsáveis pela ação anti-inflamatória e analgésica, além do efeito cicatrizante da planta.

Os estudos farmacológicos também demonstraram a baixa toxidade reprodutiva e teratogênica em ratas, indicando que o consumbo moderado da sucuuba em humanos é seguro.

LEIA MAIS SOBRE A SUCCUBA ABAIXO (TEXTO DO JORNAL FOLHA DE BOA VISTA - RORAIMA)

Pesquisador roraimense comprova que sucuuba tem propriedades curativas

A pesquisa comprovou que a sucuuba tem propriedade de proteção celular e é eficaz contra determinadas linhagens de câncer, como o de rim e do colo do útero

Uma pesquisa realizada por um roraimense comprovou cientificamente o que o conhecimento empírico  das populações indígenas do Estado de Roraima afirma há séculos, que a planta conhecida popularmente pelo nome de sucuuba tem propriedades curativas para diversas enfermidades.

“Comprovou-se cientificamente que as propriedades existentes podem servir para diferentes patologias, conforme indica o conhecimento popular”,  afirmou o pesquisador Sebastião Oliveira Rebouças, natural da Serra de Tepequém, no município de Amajari (RR).


Biólogo e geneticista, Rebouças defendeu a  tese de doutorado sobre as propriedades fitoquímicas e genotóxicas  da Sucuuba, uma planta de origem amazônica, muito usada pelos índios da região, que já difundiram o conhecimento popular entre os não-índios, que também fazem uso das propriedades medicinais.

“Escolhi essa planta para pesquisa pelo frequente uso por parte dos índios de Roraima, que afirmam que cura câncer, úlceras, tumores, inflamações, sífilis e malária. Isso despertou a minha curiosidade”, contou o pesquisador que iniciou a pesquisa em 2008 e concluiu em janeiro de 2012.

A pesquisa comprovou que a Sucuuba tem propriedade de proteção celular e é eficaz contra determinadas linhagens de câncer, como o de rim e do colo do útero. Os testes mostraram ainda que a planta não apresenta efeitos genotóxicos, o que significa dizer que a ingestão dela não produz danos à genética.

“O uso da Sucuuba indica também que pode prevenir ou retardar a probabilidade de manifestação cancerígena. Os testes feitos com células de linhas de câncer de colo de útero  mostrou o efeito semelhante ao etoposídio, um dos medicamentos utilizados no tratamento de câncer. O conhecimento popular dos índios foi confirmado cientificamente”, reforçou.

A planta também tem efeito antioxidante, o que leva a crer que retarda o envelhecimento precoce, por conta da molécula majoritária existente nela, o plumierídio, além da presença de flavonoides, taninos e iridóides que foram identificados.

Trabalho é reconhecido primeiro  na Europa

O célebre ditado de que santo de casa na obra milagre, pelo menos, até ser reconhecido por outras pessoas,  se encaixa bem na história do pesquisador Sebastião Rebouças.  A tese de doutorado dele já rendeu quatro artigos científicos e três deles já foram publicados no Journal of Ethnopharmacology, da Europa.

Após o reconhecimento na Europa, o segundo artigo foi publicado na Revista Brasileira de Farmagnosia, totalmente em português, disponível no endereço eletrônico http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-695X2012000200020&script=sci_arttext.

O terceiro artigo foi publicado ontem (08) em homenagem ao Dia Internacional de Combate ao Câncer. O resultado da tese de Sebastião Rebouças já rendeu alguns convites, inclusive para falar sobre o assunto no Congresso Mundial de Tratamento contra o Câncer.

Um laboratório da Alemanha também já o convidou para passar, pelo menos, seis meses lá dando continuidade à pesquisa.  Enquanto isso, no Brasil os convites foram ínfimos. Ele iniciou a pesquisa com recursos próprios e, somente após um ano e meio, foi que o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) forneceu uma bolsa de pesquisa no valor de R$ 20 mil. A pesquisa foi desenvolvida em um laboratório de genética e toxicologia,  do Estado do Rio Grande Sul.

O que é a sucuuba?

A sucuuba (Himatanthus sucuuba) pertence à família Apocynaceae, ordem Gentianales e subclasse Asteridae. É uma árvore de grande porte, conhecida como Sucuuba ou janaguba e nativa da região Amazônica, que fornece madeira para a construção civil e carpintaria. 

É uma espécie latescente, de tronco ereto e casca rugosa. Possui folhas glabras, coriáceas e de margens inteiras. As inflorescências estão dispostas em cimeiras terminais com poucas flores, grandes e brancas e os frutos são geminados em forma de duplo folículo contendo sementes aladas.

Na medicina popular, o látex e as folhas são utilizados como antitumoral, antifúngico, antianêmico, vermífugo e no tratamento de gastrites e artrites. A infusão feita a partir da casca do caule tem sido usada para tratamento de tumores, furúnculos, edemas, artrites e ainda como vermífugo e laxativo.

 Uso e armazenamento inadequados podem provocar efeitos contrários

O uso inadequado da sucuuba pode provocar efeitos contrários no organismo. Além disso, conforme explicou Sebastião Rebouças, a utilização contínua poderá contribuir para a degradação do  meio ambiente e extinção da espécie, principalmente pela retiradas das cascas. 

A pesquisa também comprovou que o látex da planta apresenta as  mesmas propriedades e não  compromete a espécie. É que geralmente os usuários costumam fazer o chá da casca ou coloca-la de molho para beber água.

Segundo Rebouças, o chá da casca quando armazenado por algum tempo resulta na proliferação de fungos, os quais produzem toxinas que danificam o sistema renal. No caso do látex misturado à água, se as características apresentar cor marrom, significa que também há presença de fungos. As cascas quando esbranquiçadas indicam que há também presença de fungos.


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