Bartolinite é a inflamação das glândulas de Bartolin – glândulas acessórias dos genitais externos femininos. A bartolinite faz parte do grupo das doenças sexualmente transmissíveis e pode ser causada não só por agentes causadores de DST, como gonococo e clamídia, mas também por bactérias da flora intestinal, estafilococos e estreptococos (bactérias que não são sexualmente transmissíveis).
Entre os sintomas estão dor, secreção vaginal e aumento da vulva próximo à entrada da vagina. A probabilidade de uma recuperação completa é bastante alta. Pode haver o desenvolvimento de um cisto do ducto de Bartholin se o fluido purulento do abscesso for "encarcerado" nos tecidos adjacentes. Outras complicações são raras.
Assim como qualquer doença sexualmente transmissível, a bartolinite pode ser evitada pelo uso do preservativo.
Os “banhos de assento” com água quente (35ºC) quatro vezes ao dia geralmente proporcionam algum alívio e podem ajudar a localizar a infecção e mesmo precipitar a drenagem espontânea. Contudo, nem sempre ocorre a resolução do problema, uma vez que o orifício de ruptura espontânea é muito pequeno e fecha rapidamente, pelo que a drenagem não é completa.
Se não ocorrer um tratamento imediato desta inflamação, a bartolinite pode evoluir para piora e comprometer ainda mais essa glândula.
As complicações da bartolinite são a formação de cisto, de abscesso e até de tumores, apesar de raros.
Dicas da medicina alternativa
Barbatimão e aroeira: preparar chá da casca com 30 gramas de cada erva para um litro de água. Tomar quatro xícaras ao dia.
Unha-de-gato (chá ou cápsulas), em conjunto com uxi-amarelo.
Alface: bater talos de alface no liquidificador com um pouco de água, coar e tomar meio copo antes da deitar.
Pepino: Fazer compressas locais, utilizando as sementes do pepino amassadas com um pouco de água. Renovar a cada 30 minutos.
Cravo-da-índia: banho de assento ou lavagem com o chá forte e morno duas vezes ao dia, pela manhã e antes de dormir.
Fonte de consulta: Free Dicas