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Fitoterápico tipo botox é novo desafio

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O núcleo de pesquisas da Hebron investe em biotecnologia. Um dos produtos mais promissores, em fase final de desenvolvimento, tem um efeito semelhante ao da toxina botulínica tipo A no tratamento de distonias e outras síndromes neuromusculares. Segundo Josimar Henrique da Silva, trata-se de um produto tópico e não injetável de origem fitoterápica.

“Os resultados alcançados foram tão alentadores que resolvemos investir na sua produção” (do botox fitoterápico), diz o presidente da Hebron. Ele adianta que reservou uma área de 10 hectares na unidade industrial de Caruaru apenas para o cultivo da planta, que não diz o nome, mas cuja ação já era conhecida na farmacopeia nativa brasileira.

Produto valorizado
A utilização da toxina botulínica no tratamento de distonias representa um dos mais importantes avanços da ciência farmacêutica nos últimos anos e estendeu- se para a cosmética. O primeiro produto, o botox, cujo nome virou sinônimo da toxina, é produzido pela Allergan e obtido por processos complexos de purificação e cristalização a partir da bactéria.

Outros três se seguiram - Disport, Prosigne e Xeomin - todos fabricados também a partir da bactéria. Hoje o mercado brasileiro da toxina é estimado em R$ 150 milhões e apresenta uma taxa de crescimento de 10% a 15% ao ano. Dois terços é para uso estético, como antirrugas, mas o foco inicial da Hebron é a comercialização do seu produto para o tratamento de paralisia cerebral e problemas neurológicos decorrentes de acidente vascular cerebral (AVC).

Outro grande objetivo do grupo de pesquisa da Hebron é a criação do primeiro antibiótico desenvolvido no Brasil, que Josimar calcula estará sendo comercializado em dois a três anos. Ele acrescenta que também há estudos em fase de acompanhamento clínico de um medicamento de origem biológica para o tratamento de asma, que ele espera ver no mercado em 2013. “Já dominamos a tecnologia de produção de matéria-prima”, afirma.

Fonte: Brasil Econômico
Notícia publicada em 6/4/2011

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