“Mal do século” (“Safe”, 1995) é um filme que eu indico a todos. Ele descreve a mudança de vida repentina de Carol White (interpretada por Julianne Moore), uma mulher comum, dona de casa, que sai com as amigas, cuida dos afazeres da casa, do marido e do enteado.
De repente, ela começa a se sentir mal, sofrendo com falta de ar, paranoias e síndrome do pânico, sintomas tão comuns na atualidade. A doença de Carol, porém, não é diagnosticada pelos médicos, o que a faz buscar a cura em tratamentos alternativos, mudança de hábitos, dieta, até ficar completamente neurótica.
O ''mal do século'' de que trata o filme é a “invenção” de doenças pela falta do que fazer. As pessoas se preocupam com tudo ao seu redor, menos consigo mesmas. O filme também critica o culto do medo e o sensacionalismo feito pela mídia, principal responsável por alimentar os pesadelos da população e apresentar diversos novos motivos para se ter pavor.
Eu recomendo o filme a todos, pois aborda um problema atual que acontece com muitas pessoas, funcionando como uma terapia que nos faz perceber que muitas vezes o nosso maior inimigo somos nós mesmos. Olhe-se no espelho todos os dias e diga “eu te amo” – essa é a maior lição que retirei do filme “Mal do século”.