A Agência Europeia de Medicamentos anunciou no dia 25 de janeiro deste ano a proibição da venda na Europa da sibutramina, um dos medicamentos mais vendidos no mundo para emagrecer. Segundo o órgão, o uso do remédio aumenta consideravelmente o risco de o paciente sofrer derrame e enfarte.
Nos Estados Unidos, a Agência de Alimentos e Medicamentos (da sigla em inglês FDA) afirmou que a sibutramina aumenta os riscos de enfarte e derrame em pessoas que sofrem de problemas cardíacos. A FDA solicitou ao laboratório Abbot, fabricante do medicamento emagrecedor, que intensifique o alerta sobre os riscos do uso da sibutramina por pacientes com problemas cardíacos.
Em dezembro, um grupo de defesa dos consumidores norte-americanos pediu ao Governo dos Estados Unidos a proibição da venda da sibutramina no país após a divulgação de um estudo elaborado pela FDA que apontou que 11,4% dos pacientes que tomaram a sibutramina morreram ou sofreram paradas cardíacas ou derrames.
Brasil
Segundo relatório da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes, órgão das Nações Unidas, o Brasil é o país que mais consome remédios para emagrecer no mundo. De acordo com a junta, a grande produção doméstica, as limitadas restrições e a facilidade na compra dos medicamentos (pela internet é possível adquirir sem prescrição médica) colaboram para colocar o país no topo do ranking mundial do consumo de medicamentos emagrecimento.
No Brasil, substâncias derivadas de anfetamina, proibidas em vários locais, ainda são receitadas em fórmulas de manipulação de remédios para emagrecer.
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