Usados em princípio para perder peso, adoçantes artificiais podem engordar. Estudos apontam: pessoas que consomem refrigerantes adoçados artificialmente ganham mais peso do que as consumidoras de refrigerantes normais. O bom senso sugere que adoçantes realmente não funcionam, pois, apesar de muito usados nos últimos 30 anos, a epidemia de obesidade continua a avançar. O aspartame, por exemplo, é mais de 90% fenilalanina e ácido aspártico, que têm alto poder de estimular a produção de insulina e leptina, hormônios que regulam o metabolismo e se relacionam ativamente com a sensação de saciedade e com o depósito de gorduras do organismo. Tomado regularmente, pode tornar você resistente à insulina. Portanto, mesmo sem o açúcar, basta seu corpo obedecer a esses hormônios para você se colocar a caminho da obesidade e do diabetes.
Fome em alta
Refém desse processo autodestrutivo, em que não reconhece mais as mensagens de que a fome foi saciada, você continua faminto mesmo após uma farta refeição. Deseja e consome doces e seu corpo acumula mais gordura. Também a resistência à leptina causa um aumento de gordura visceral, estimula a sensação de fome e induz o crescimento do depósito de gordura e as possibilidades de doença cardíaca, diabetes, síndrome metabólica e outros problemas.
Serotonina em baixa
Altas doses de fenilalanina ainda reduzem a produção de neurotransmissores importantes, como a serotonina, prejudicando a qualidade da sensação de saciedade. Diminuindo a serotonina, a sensação de saciedade se reduz e passamos a comer mais. Se você não precisa de adoçantes artificiais por algum problema de saúde, diminua seu consumo. Um copo de refrigerante, um ou dois cafezinhos com açúcar não engordam quem cuida da alimentação e se exercita.
Fonte: Site do doutor Rondó