Avioleta de que aqui falamos é aquela plantinha rasteira, de folhasarredondadas, por entre as quais aparece, na ponta de uma haste longa, uma florazul perfumada. É também chamada violeta-de-cheiro, violeta-perfumada,violeta-europeia e violeta-de-jardim. Seu nome científico é Viola odorata, da família Violaceae.Muito cultivada antigamente, é mais rara hoje e não deve ser confundida com avioleta africana, introduzida mais recentemente e amplamente cultivada emvasinhos.
Éusada fundamentalmente para a tosse, a bronquite e o catarro. Nos anos 30 seempregava muito para o câncer de mama e o pulmão. Figura em terapiasalternativas para o câncer, especialmente após a cirurgia, para impedir odesenvolvimento de tumores secundários.
Herbalistasmodernos valorizam as propriedades expectorantes das folhas e flores e asreceitam para tosses, bronquite e catarro. Uma série de testes realizados nosanos 60 mostrou que um extrato de folhas de violeta inibiu o crescimento detumores em ratos.
Usointerno: bronquite, catarro respiratório, tosse, asma e câncer de mama, pulmõesou tubo digestivo.
Asfolhas e as flores se empregam principalmente no tratamento dos transtornosrespiratórios, em especial do catarro nasofaríngeo crônico e da bronquite. Sãotambém empregadas em xaropes para tosse e no tratamento de reumatismo.Utilizam-se como gargarejos em casos de inflamação da mucosa bucal.
Emrelação ao uso interno, apenas uma restrição: em doses elevadas, as violetasprovocam náuseas e vômitos, por causa dos efeitos irritantes das suas saponinasno sistema digestivo.
Fonte:Portal Anchietano (texto adaptado)